sábado, 30 de abril de 2011

O império ecológico e o totalitarismo planetário


O império ecológico e o totalitarismo planetário

O Império ecológico e o totalitarismo planetário

Sobre o livro de Pascal Bernardin, L’Empire écologique

por Charles Lagrave

Lectures Françaises, mars 1999.

Tradução de Olavo de Carvalho

Nota do Tradutor. — Como as conclusões do livro aqui comentado parecem aproximar-se em mais de um aspecto (se bem que não em todos) a algumas de O Jardim das Aflições (Rio, Diadorim, 1995), julguei que seria interessante reproduzir nesta homepage o artigo publicado em Lectures Françaises, revista que não está na Internet. — O. de C.

Nossos leitores lembram-se talvez de havermos explicado nestas crônicas (1), em diversas ocasiões, como estava em vias de operar-se o triunfo mundial do marxismo: o aparente deslocamento do campo comunista, fazendo cessar a oposição entre os dois blocos Leste e Oeste, permitiu a sua fusão num "liberal-socialismo" que nos leva diretamente a uma ditadura mundial. Essa síntese hegeliana não é o resultado de uma evolução natural, mas o resultado de uma manobra deliberada, preparada de longa data.

Alguns leitores talvez tenham pensado que exagerávamos que a situação não era tão grave e que todas essas coisas eram bem inverossímeis. A esses — e, aliás, também aos demais — aconselho insistentemente comprar e ler o quanto antes o novo livro de Pascal Bernardin: L’Empire écologique ou la subversion de l’écologie par le mondialisme ("O império ecológico ou a subversão da ecologia pelo mundialismo", Éditions Notre-Dame des Grâces, 1998).

Na sua obra anterior, Machiavel pédagogue, o autor, apoiado em enorme massa de documentos oficiais, trazia-nos a prova de que um gigantesco empreendimento de lavagem cerebral vem se realizando no ensino, desde várias décadas, por meio das técnicas mais elaboradas de persuasão psicológica oculta. Do mesmo modo, no presente livro, ele estabelece, graças a uma documentação igualmente inatacável, que idêntico empreendimento de subversão das mentalidades está em ação sob a máscara da ecologia e que a convergência entre comunismo e capitalismo, que parece ter aproveitado somente a este último, é na verdade uma manobra cuidadosamente preparada para assegurar a perenidade da revolução, impondo ao mundo inteiro uma concepção totalitária do homem e da natureza. Esta revolução ideológica total desembocará por fim numa "espiritualidade global", isto é, numa nova civilização e numa nova religião que estarão a serviço de um socialismo absoluto e universal: o governo mundial.

A subversão pedagógica tem por objetivo "modificar os valores, as atitudes e os comportamentos, proceder a uma revolução psicológica, ética e cultural. Para chegar a isso, utilizam-se técnicas de manipulação psicológica e sociológica.

Este processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência entre as elites, quer sejam de direita ou de esquerda. Concebido e conduzido por instituições internacionais, ele concerne ao conjunto do planeta, e muito raros são os países poupados.

Ele inscreve-se no projeto mundialista de tomada do poder em escala global pelas organizações internacionais. Nesta perspectiva, os diversos governos nacionais não serão, ou já não são, senão simples executantes encarregados de aplicar as diretrizes que tenham sido determinadas em escalão mundial e de adaptá-las às condições locais, que, por outro lado, eles se esforçam para uniformizar" (2).

A difusão dessas técnicas de manipulação psicológica e sociológica no sistema educativo mundial não pode ser um fenômeno espontâneo, mas, ao contrário, é um trabalho "cuidadosamente planejado e rigorosamente executado" graças aos métodos desenvolvidos pelos soviéticos. "É certo que antes da perestroika os comunistas tinham criado as estruturas nacionais e internacionais que permitissem à revolução prosseguir por meios menos visíveis do que aqueles usados na sua fase bolchevique.

Outra questão maior então surge imediatamente: pode essa estratégia ter sido aplicada em outros domínios? Ou ainda: que é, verdadeiramente, a perestroika? Um desmoronamento real do sistema comunista, sob a pressão de suas ‘contradições internas’, ou uma incrível virada estratégica elaborada cuidadosamente durante muitas décadas e executada magistralmente? (3)".

A esta questão crucial, Bernardin responde, apoiado em textos irrefutáveis, eles mesmos "corroborados pelos acontecimentos sobrevindos após a queda do muro de Berlim, [...] que a perestroika foi um processo revolucionário de inspiração leninista e gramscista. Seu objetivo principal é portanto a tomada do poder em escala planetária. Nesta perspectiva, a convergência entre capitalismo e socialismo, que se realiza diante dos nossos olhos, não é senão uma etapa que deve conduzir à instauração de um governo mundial..." (4).

De fato, o verdadeiro pai da perestroika é o teórico comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), o qual havia compreendido que a revolução bolchevique, querendo modificar em primeiro lugar as condições da vida econômica, era demasiado violenta para obter a aprovação de um consenso generalizado, e preconizava, em conseqüência, efetuar primeiro uma revolução ideológica, isto é, mudar antes de tudo as maneiras habituais de pensar. "Gramsci propõe realizar primeiro a instauração de uma nova civilização. Os meios que ele propõe parecem fracos, mas na verdade são muito poderosos. A revolução ideológica deve ser veiculada pelos intelectuais e por uma ditadura pedagógica. Deve ser feita em nome de imperativos éticos e respeitar a dignidade e os direitos do homem (isto é, utilizar métodos não-aversivos). [...] A revolução ecológica formará a ossatura das revoluções — ideológica, religiosa, ética e cultural — veiculadas pela ditadura pedagógica. As idéias de Gramsci são, portanto, indispensáveis para toda compreensão do mundialismo e da perestroika" (5).

O totalitarismo planetário

Após ter feito explodir sucessivamente tudo o que era cristão, primeiro a Igreja no século XVI, depois as monarquias católicas a partir de 1789, depois os impérios cristãos em 1918 e por fim as sociedades cristãs. a Revolução universal prepara-se para reunificar o mundo em torno de um novo paganismo que, como os paganismos antigos, constituirá uma camuflagem da religião do demônio (6). Os povos se rejubilarão de ter atingido a idade de ouro da humanidade enfim unificada, ao passo que terão de fato caído sob o poder daquele que é "mentiroso e homicida desde o princípio".

"A revolução ecológica em curso efetua a síntese entre o liberalismo, o comunismo e o ‘humanismo’ maçônico que se arraiga nos mistérios antigos e no culto da natureza. Ela permite lançar um olhar novo sob os dois fenômenos políticos maiores deste fim de século: a desaparição do comunismo e a emergência da Nova Ordem Mundial. Ela define-se como a convergência das forças revolucionárias anticristãs, que sobem ao assalto do último baluarte legado pela cristandade: a concepção inconsciente de Deus, do homem e do mundo que define o nosso quadro intelectual. Mais ainda que a revolução copernicana, essa mudança de paradigma (7) teria conseqüências infinitas. A antropologia cristã contrarrestava as tendências totalitárias de todo Estado, as quais, por definição, a perspectiva holística (8) enaltece. O totalitarismo será então declinado em todas as suas dimensões: primeiro a dimensão religiosa, depois as dimensões políticas e sociais. A destruição da antropologia cristã acrescentará ainda um obstáculo maior à busca da verdadeira fé: a perspectiva cristã se tornará estranha às gerações futuras. A destruição do comunismo e a aparição da Nova Ordem Mundial marcam portanto a emergência de um totalitarismo planetário inédito que muito deverá, no entanto, às concepções pagãs. É um episódio maior da guerra de religião que o paganismo move contra o cristianismo desde sua aparição" (9).

Esse totalitarismo planetário está programado para se estabelecer em nome do bem-estar da humanidade, sem provocar reação séria, pois quem desejaria lutar contra o bem? Ouçamos Gorbatchov: "É minha convicção que a raça humana entrou num estágio em que todos somos dependentes uns dos outros. Nenhum país, nenhuma nação deveria ser considerada isoladamente das outras, ainda menos oposta às outras. Eis o que o nosso vocabulário comunista denomina internacionalismo, e isto significa nosso voto de promover os valores humanos universais" (10). Ora, como observa mui justamente Bernardin, "o interesse da humanidade substitui a ditadura do proletariado, mas o indivíduo continua sempre esmagado ou negado" (11).

A síntese dialética

Solve et coagula, dizem os iniciados para resumir sua estratégia: eles começam por destruir tudo o que lhes constitui obstáculo, em seguida passam a uma fase construtiva, não para restaurar o que abateram (mesmo se as aparências levam a crer nisso), mas para construir algo de radicalmente diferente. É esse movimento que Hegel sistematizou sob o nome de dialética: a tese é o que os iniciados querem destruir, a antítese são os meios utilizados para esse fim e a síntese é a nova construção estabelecida sobre as ruínas da antiga — construção que aliás é sempre provisória, pois o movimento da dialética não pode parar jamais. Com efeito, a Revolução é incapaz de atingir um estado de equilíbrio durável, de tanto que viola a natureza humana: seu triunfo quase absoluto, que chegará no fim dos tempos, será muito breve.

Bernardin dá-nos uma boa análise da atual síntese dialética destinada a alcançar uma falsa paz universal que não será senão uma ditadura assustadora: "A sociedade ainda cristã, tal como existia antes dos movimentos revolucionários, se organizava em torno de um princípio transcendente que lhe dava sua unidade tanto ‘nacional’ quanto ‘internacional’, se remontarmos à época em que toda a cristandade reconhecia a autoridade suprema do Papa. A luta das classes, aí, não era senão, no máximo, um elemento secundário. Vieram em seguida os movimentos revolucionários, culminando com o comunismo que exacerbou o antagonismo de classes no interior das nações e dividiu o mundo em dois blocos inimigos. Ele forneceu a antítese, uma sociedade atéia e fragmentada na qual, em vez de procurar melhorar verdadeiramente a condição operária, se eliminou a burguesia ou pelo menos se alimentou o ódio em relação a ela. A síntese desses dois momentos é a Perestróica (e o mundialismo) que, renunciando a à luta de classes para tender na direção de um ‘Estado de todo o povo’, quer recriar uma sociedade unificada, interiormente e exteriormente, tanto no nível nacional quanto na escala internacional.

Mas, a meio caminho, no curso desse processo dialético, perderam-se a cristandade e Deus...

Temos aqui um exemplo típico daquilo que se deve chamar, malgrado todos os legítimos argumentos teológicos opostos, a dialética do bem e do mal. Uma situação má, no caso a divisão das sociedades e do planeta, é provocada pelos revolucionários (antítese). As tensões nacionais e internacionais que ela engendra clamam por um retorno ao bem, à unidade social e ao apaziguamento dos conflitos internacionais. Mas a síntese proposta sob o disfarce de retorno à normalidade, e que busca efetivamente voltar à unidade social, não é de maneira alguma semelhante à situação inicial: o mundialismo e o ‘Estado de todo o povo’ não são senão a forma mais completa e acabada do totalitarismo integral. Trocou-se a unidade social pelo totalitarismo, a unidade pela totalidade. “(12).

Esse totalitarismo tem por objetivo despojar o homem de sua dignidade de criatura de Deus e torná-lo pura e simplesmente um animal:

"Desembaraçadas dos últimos resíduos de cristianismo as mentalidades, será então possível voltar ao culto da Terra — sob uma forma modernizada, naturalmente. A ecologia se tornará o princípio organizador da futura civilização, sobre o qual se edificará a espiritualidade global, pura negação da graça e do sobrenatural cristão, retorno ao eterno naturalismo, ao paganismo. Pois, uma vez efetuada essa mudança de paradigma, uma vez decaído o homem de sua dignidade de ente criado e desejado pelo próprio Deus, o indivíduo necessariamente desaparece por trás da coletividade, cujo assentamento ecológico é o que mais importa conservar: a Terra, então elevada ao nível de Deusa-mãe. As conseqüências desse rebaixamento então se desdobram, inelutáveis:

totalitarismo, eutanásia, eugenismo, aborto, etc. A oposição dos ecologistas não poderá impedir que o homem, rebaixado ao nível dos animais, sofra também ele manipulações genéticas e clonagem" (13).

Dada a importância da obra, voltaremos a falar de L’Empire écologique, mas desde já podemos dizer aos leitores que, se tiverem de comprar não mais de um livro em 1999, será preciso absolutamente que seja esse. A obra de Bernardin, pela sua amplitude, ultrapassa em medida bem vasta os assuntos que citamos; seu conjunto constitui uma admirável demonstração, magistralmente sustentada, do objetivo que o autor se propôs: "descrever a etapa atual da Revolução, que deve desembocar na edificação do Império ecológico, da Cidade terrestre; e mostrar como esta, querendo se elevar até o céu, busca realizar neste mundo a Cidade celeste" (14). Nós, cristãos, bem sabemos que é impossível restabelecer o paraíso terrestre, mas que, em contrapartida, o inferno terrestre é sempre, e a qualquer momento, perfeitamente realizável.

Que Deus, em Sua misericórdia, se digne de nos poupar essa provação, ou pelo menos de encurtá-la o mais possível!

Ch. Lagrave

NOTAS
1. O autor refere-se à coluna "Réflexions sur la Politique" que escreve mensalmente em Lectures Françaises. [N. do T.]
2. Pascal Bernardin, L’Empire écologique, p. 8.
3. Id., p. 9.
4. Ibid., p. 69.
5. Ibid., pp. 54-55.
6. "Os deuses dos pagãos são demônios", escrevia São Paulo.
7. A palavra paradigma é aqui tomada no sentido de "maneira habitual de ver as coisas".
8. Holístico ou holista é adaptação de uma palavra inglesa que significa global. O princípio holista implica especialmente a unidade dos contraditórios, o que destrói o fundamento mesmo de todo pensamento lógico. Aplicado à sociedade, esse princípio nega o indivíduo e não leva em consideração senão a comunidade, tal como numa formigueira ou cupinzeiro.
9. Ibid., p. 12.
10. Cit. ibid., p. 62.
11. Ibid., p. 61.
12. Ibid., pp. 63-64.
13. Ibid., p. 573.
14. Ibid., p. 570.
O escândalo do Climategate e a Conferência de Copenhaga
AEIOU - Investimentos Multimédia, S.A.
aeiou.expresso.pt
O caso Climategate , onde se manipularam dados para provar o aquecimento global, é um dos maiores escândalos científicos da História, pelo modo como afecta a credibilidade pública da comunidade científica e sobretudo pelas suas implicações económicas e políticas.

Nova Ordem Mundial - Fujam do Mundo Melhor ! ! !


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O que está por traz do kit gay?



KIT GAY, ABSURDO


KIT GAY, ABSURDO


POEMA PARA O PRESIDENTE LULA

Aborto não!


Relatório Kinsey foi encomendado


farsa do aquecimento global


Olavo PL 122-06 e Conselho Nacional de Combate de discrimação


Reconstruindo SODOMA e GOMORRA


ONU legaliza pornografia infantil e prostituição


ONU legaliza pornografia infantil e prostituição

12022011
Como seria de esperar, os grupos que supostamente estavam “horrorizados” com a pedofilia dentro das igrejas (feita na sua maioria por homossexuais) estão totalmente silenciosos com os avanços que a ONU faz em torno de tornar as crianças em objectos sexuais.

Judith Reisman
Considere a recente reportagem da WND sobre recente abertura, na Escócia, da pornografia de internet para as crianças nas escolas, durante o horário de almoço, graças à Convenção dos Direitos da Criança da ONU, atualmente não-ratificada pelos reprimidos EUA.
Os “direitos da criança” da ONU incluem o condicionamento das crianças à prostituição e pornografia “consensual” e o “direito” de ser usada por qualquer canalha que elas “escolham.” Os pais que protestarem correm o risco de serem presos ou tachados de loucos.
Embora a Convenção dos Direitos da Criança da ONU, de 2010, evite a linguagem incendiária dos últimos anos, empregam-se os mesmos dispositivos de comercialização sexual de crianças.
“Artigo 1 (Definição de criança): A Convenção define ‘criança’ como uma pessoa abaixo da idade de 18 anos, a menos que as leis de um país em particular estabeleçam uma idade legal adulta inferior a essa”. Isso permite deliberadamente que qualquer idade seja redefinida como adulta.
Tradução: Países com prostituição ou pornografia legais e “idade adulta” inferior podem comercializar prostituição/pornografia infantil. Os autores dos “direitos” sabem que a idade adulta pode se tornar qualquer idade, dependendo da idade do(s) parceiro(s). A idade de consentimento da Espanha hoje é de 13 anos, a pornografia legal e a prostituição legal, na prática.
O artigo 17 diz: “(Acesso a informação; mídia de massa): As crianças têm o direito de obter informações que sejam importantes para sua saúde e bem-estar…”
Muito material internacional pornográfico e material fraudulento da Federação Internacional de Planejamento Familiar [a maior rede mundial de abortos] travestido de educação sexual e prevenção à AIDS é considerado bom para a “saúde e bem-estar” das crianças. Da mesma forma, “livros para crianças” mentem e violam sexualmente a criança leitora.
O Artigo 13 é a lei de acesso à pornografia: “A criança terá o direito à liberdade de expressão… a receber e compartilhar informação e ideias de todos os tipos, independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança.”
Então, um educador pedófilo escocês organiza o acesso a “todas” as mídias para qualquer idade, de 1 a 18 anos. Livre “expressão… independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança” é uma escolha da criança.
O artigo 15  às crianças de qualquer idade a “liberdade de associação e reunião pacífica. Nenhuma restrição pode ser colocada no exercício desses direitos” se eles forem legais e não violarem a segurança pública, etc. É ilegal aos pais impedirem as crianças de más ações, etc. Bilhões podem ser ganhos por meio destes artigos “de proteção” à criança.
Artigo 16: autoriza a prisão dos pais que interferirem nas atividades de um cafetão, pois as crianças estão protegidas contra “toda interferência arbitrária ou ilegal em sua privacidade… honra ou reputação.”
O artigo 24 prevê os serviços e a educação sobre o planejamento familiar como “serviço de saúde,” “abolindo práticas tradicionais prejudiciais à saúde das crianças.”
Tradução: a contracepção infantil, vacinação compulsória contra doenças venéreas e aborto como “proteções” infantis em documentos internacionais de assistência.
Nenhum dos “direitos” identifica imagens sexuais explícitas como “materiais que poderiam prejudicar as crianças.”
Por que será que os que trabalham para o UNICEF são sempre pintados como mocinhos? Na edição de primavera de 1991 do Journal of Pedophilia [Revista de Pedofilia], o autor lamenta o diretor belga do UNICEF tenha sido condenado pelo estupro, tortura, prostituição e pornografia na área de laboratórios da ONU que fica no subsolo da ONU. Os pedófilos protestaram, alegando que “Desde o caso Dutroux[UNICEF] na Bélgica, a televisão e os jornais estão cheios de notícias sobre pedofilia de um modo pejorativo e negativo.”
Puxa, não os jornais americanos. Embora a condenação de um notório grupo de pedófilos que regularmente abusava sexualmente de crianças no porão do escritório central do UNICEF seja de interesse significativo para os americanos, nem o UNICEF nem a imprensa americana acharam isso uma notícia digna de se noticiar, protegendo a imagem e a renda da UNICEF.
O UNICEF fornece nutrição básica, água potável, serviço sanitário, serviços emergenciais e instrução fundamental. Entretanto, os “direitos sexuais das crianças” do UNICEF significam que a raposa está guardando o galinheiro e comendo bem.
A Dra. Judith Reisman trabalhava como especialista em abuso sexual infantil e crimes envolvendo pornografia a serviço do Departamento de Justiça, Justiça Juvenil e Prevenção da Delinquência dos Estados Unidos, e autora de vários livros, o mais novo dos quais é: “Sexual Sabotage: How One Mad Scientist Unleashed a Plague of Corruption and Contagion on America.” [Sabotagem sexual: como um cientista louco desencadeou uma praga de corrupção e contágio na América]. Mais informações estão disponíveis no seu site.
Artigo original: WND

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O mito da homofobia

O mito da homofobia - I

Quando a mentalidade revolucionária quer vencer um debate busca moldá-lo a partir mesmo dos seus pressupostos, com uma linguagem que, ao tempo em que empobrece a disputa de idéias, procura firmar uma marca, um slogan, um lema, disseminando-os pelo ambiente em disputa. Assim, constrange os seus contendores a participar de embates em que engrossam um palavrório tanto mais propagado quanto falacioso.


Explico-me. O movimento gay resolveu nortear sua atuação política trombeteando, pelos quatro cantos, que setores significativos da população brasileira têm uma doença gravíssima: a homofobia. A estratégia foi tão bem sucedida que muita gente repete essa palavra, sem nenhuma reflexão, em qualquer situação de hostilidade (suposta ou real) contra algum homossexual. Como sempre, essa estratégia contou com a boa vontade e até mesmo a atuação destacada de inúmeros jornalistas, sociólogos, psicólogos, políticos e todo tipo de militante dos tais movimentos sociais.

O gayzismo tem utilizado essa palavra de maneira extremamente desonesta. Não se trata de um mero equívoco semântico, mas de uma estratégia política muito bem planejada. Afinal, desenhe o inimigo da pior maneira, que será mais fácil arregimentar aliados para combatê-lo.

Qualquer incursão aos dicionários da língua portuguesa ou mesmo uma pesquisa no universo da internet, sobretudo no site da Organização Mundial de Saúde, evidenciará que as fobias são medos excessivos em relação a objetos, pessoas, animais ou situações. Algumas pesquisas médicas descrevem as fobias como transtornos de ansiedade. Essa psicopatologia se apresenta das mais variadas maneiras. Algumas chegam a imobilizar a vida de muita gente. Outras permitem uma vida razoavelmente normal.

Vivemos num mundo onde podemos encontrar das fobias mais estranhas às mais comuns. Assim, é até provável que alguém seja homofóbico, mas nunca ouvi falar de uma pessoa que tivesse um ataque de pânico provocado pela presença de um gay no mesmo ambiente. Custa-me crer que alguém tome remédio para controlar sua homofobia cotidiana já que, nos dias que correm, os homossexuais há muito já saíram do armário.

O movimento gay, ou boa parte dos que o compõe, mistura "alhos com bugalhos" na sua ânsia totalitária. Em lugar de combater atos de hostilidade contra os homossexuais prefere adoecer todo aquele que, por conceito ou preconceito, não aceita tais práticas, o que, aliás, também é um direito de cada um, contanto que se limite a condenar as práticas e não a hostilizar os praticantes.

A Igreja Católica, por exemplo, mantém-se firme na sua crítica à homossexualidade, exortando os seus praticantes, inclusive, a abandonar o que considera um grave pecado. Entretanto, em nenhum momento incita o desrespeito contra aqueles que reproduzem tais atitudes. É famoso o preceito cristão de odiar o pecado e amar o pecador. Entretanto, o movimento gay recebe tais críticas da pior maneira, querendo calar os religiosos. Ora, ninguém é obrigado a ser católico. Quem achar que esse discurso da "Santa Madre" não passa de baboseira e hipocrisia basta ignorá-lo ou combatê-lo, mas jamais querer emudecê-lo.

O movimento gay não é somente um "movimento social" buscando afirmar os direitos de uma minoria. Sua ação política é parte da "guerra de movimento" gramsciana contra os valores fundamentais do Ocidente. Como o cristianismo é um desses pilares, é claro que não se trata somente de relacionar-se dialogicamente com ele, mas de silenciá-lo, afrontá-lo, fragilizá-lo, deslegitimá-lo.

Um projeto que tramita no Congresso Nacional eleva o despautério do movimento gay às raias do patético, pois pretende que qualquer manifestação crítica ao homossexualismo leve o crítico para a cadeia mais próxima. Pela primeira vez na história da democracia moderna, propõe-se a prisão como terapia para uma fobia. Nada de química ou de acompanhamento psicológico. Quem criticar um gay vai direto para o xilindró. Eis o fascismo do bem do movimento gay. 


O mito da homofobia - II
Nos dias que correm, podemos encontrar homossexuais nos mais variados espaços de sociabilidade. Na família, na escola, no trabalho, no esporte. As relações dos heterossexuais com os homossexuais nesses lugares variam muito - aceitação, preconceito, "folclorização", discriminação. Se, por exemplo, um adolescente hostiliza outro porque o identifica como efeminado, não podemos atribuir a essas figuras nenhuma homofobia.

Pode ser preconceito, afirmação da sua identidade hetero, crueldade adolescente, hipocrisia para esconder seus desejos ou várias outras coisas. Independente de qualquer coisa, é claro que há um profundo sofrimento, juntamente com uma enorme sensação de deslocamento e desconforto, para dizer o mínimo, por parte de muitos adolescentes gays. Entretanto, não será propagando uma mentira que conseguiremos ampliar e aprofundar o debate sobre as formas de exercício da sexualidade nos dias atuais.

Confundir conceitos ou preconceitos com uma doença psicológica, a tal homofobia, é também uma maneira de insinuar que entre os gays não existiria nenhum tipo de preconceito ou discriminação. Ora, sabemos que no mundo gay masculino, por exemplo, muitos jovens detestam os mais velhos, inúmeros "fashions" têm horror aos bregas, incontáveis discretos têm pavor dos espalhafatoso, os próprios travestis são altamente mal tratados por boa parte dos gays e assim por diante.

Outro equívoco é afirmar que qualquer assassinato de um homossexual é sinal de homofobia. É óbvio que se trata de mais um engano. Em muitos casos, os assassinos mantêm amplo contato com a vítima. Praticam o mal depois de sair, dançar, beber e fazer sexo. Nesses casos, talvez o mais apropriado seja interpretar esses assassinatos como uma dificuldade dos assassinos justamente com a sua homossexualidade. Eles não são homofóbicos, não sabem é como lidar com o que desejam.

Aqui pode ser o caso de gays matando gays. Aliás, o fato desses assassinatos nunca serem elucidados não seria, obrigatoriamente, uma estratégia das autoridades judiciais (tolerada pela sociedade) para punir as vítimas pela sua opção sexual. Na verdade, temos aqui uma característica da cultura brasileira que não construiu um sistema judicial que puna, adequadamente, assassinos, ladrões, corruptos, pedófilos etc.

O filósofo Olavo de Carvalho, partindo de dados do Grupo Gay da Bahia, afirma que, entre 1980-2005, foram assassinados 2.582 homossexuais no Brasil. Segundo o governo federal, nos últimos 25 anos ocorreram aproximadamente 800 mil assassinatos no Brasil; estima-se que os gays representam cerca de 14% da população brasileira: 24 milhões. Portanto, o número de homossexuais assassinados corresponde a 0,3 por cento do total de vítimas de homicídios no Brasil.

Segue o filósofo, "(...) a comunidade que abrange 14 por cento dos brasileiros mas só 0,3 por cento dos assassinados é exatamente o contrário de uma comunidade de risco, sob o ponto de vista policial. É uma das comunidades mais seguras, mais protegidas deste país. Com razão ela se denomina 'gay': é uma das poucas que tem motivo para estar alegre numa população que vive em permanente estado de luto".

O movimento gay não é um ato político isolado é uma legião, da qual fazem parte o movimento feminista, o movimento negro, os sem-terra, o movimento estudantil, o sindicalismo, o ecologismo, o indigenismo, todos com seus estilingues simbólicos arremessando pedras contra as estruturas opressoras que se manifestam através do capitalismo, da democracia representativa, do cristianismo, enfim, da tradição ocidental.

Assim, a aprovação de uma lei como a PL 122 é um golpe mortal no Estado democrático de direito. Uma expansão do poder do fascismo do bem. Uma negação completa dos valores que tornaram o mundo moderno a experiência civilizacional mais livre e próspera de que se tem notícia. Portanto, caro leitor, essa lei vai afetá-lo diretamente. É bom participar dessa disputa, antes que seja tarde demais.

Fonte http://www.cinform.com.br/blog/rodorvalramalho/1342011730164867


Autor

Rodorval Ramalho
Sociólogo e professor universitário.
Contatos através do email: jrodorval@uol.com.br

Aborto sobressai na agenda da Comissão de População da ONU por Samantha Singson

Aborto sobressai na agenda da Comissão de População da ONU por Samantha Singson

NOVA IORQUE, EUA, 31 de março de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Aborto, planejamento familiar e educação sexual serão vigorosamente debatidos na iminente reunião da Comissão de População e Desenvolvimento (CPD) da ONU.
O tema da comissão deste ano é “Fertilidade, Saúde Reprodutiva e Desenvolvimento”. A versão preliminar do documento final deste ano foi divulgada na semana passada e, conforme se esperava, o texto está repleto de referências à saúde sexual e reprodutiva, planejamento familiar e contraceptivos. Apesar de evidências cada vez maiores dos problemas do declínio demográfico, há apenas uma referência pequena a países que estão experimentando fertilidade abaixo do nível de substituição.
Muitas declarações feitas por ONGs pró-aborto foram incluídas na agenda oficial da comissão, inclusive a Federação Internacional de Planejamento Familiar, Family Care International (Cuidado da Família Internacional), Ipas e Advocates for Youth (Defensores dos Jovens). Essas declarações pedem aumento de financiamento para o planejamento familiar, contraceptivos, descriminalização do aborto e abrangente educação sexual para os jovens, inclusive a “remoção das barreiras legais que proíbem o acesso dos jovens a serviços essenciais, tais como consentimento dos pais e do marido, idade de consentimento e questões de confidencialidade”.
Em seu relatório antes da reunião, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, elogia os benefícios financeiros, para os indivíduos e nações, da redução da fertilidade. Ele afirma: “Melhorias na nutrição, saúde e educação infantil podem ser alcançadas com mais facilidade quando há menos filhos para competir pelos recursos e serviços disponíveis”. Ele acrescenta: “Muitos países onde a fertilidade declinou de forma significativa se beneficiaram, pois ter menos filhos possibilitou investir mais em atividades produtivas”.
Um dos mais importantes relatórios do secretário-geral da ONU para a comissão, com relação ao financiamento das atividades internacionais de controle populacional e desenvolvimento, foi elaborado não pelo gabinete do secretário-geral, mas pelo Fundo de População da ONU, que está sob muitas críticas por defender e promover o aborto.
Polêmicas têm incomodado as últimas 2 reuniões da CPD. Em 2009, depois de vários dias de sessões de negociação particularmente amargas, os países expressaram preocupação acerca dos métodos de trabalho da comissão na finalização do documento final. Um embaixador frustrado declarou que sua delegação estava achando mais difícil aceitar as resoluções de órgãos da ONU como a CPD onde havia tentativas sistemáticas de expandir “saúde reprodutiva” para incluir o aborto.
Em 2010, delegados de novo sofreram obstruções quando a polêmica linguagem sobre “saúde sexual e reprodutiva” e “abrangente educação sexual” foi reintroduzida no texto final, apesar do amplo apoio por uma versão preliminar amaciada que refletisse as preocupações das delegações acerca desses termos polêmicos.
Excetuando os documentos escritos que foram apresentados, os grupos pró-aborto estão também ativamente participando da reunião e patrocinando painéis. O FNUAP está fazendo parceria com a IPPF (sigla em inglês para Federação Internacional de Planejamento Familiar) para patrocinar um evento sobre meninas adolescentes e direitos reprodutivos e a Dra. Eunice Brookman-Amissah do Ipas — o fabricante de aparelhos para provocar abortos no começo da gravidez — estará dando uma das palestras principais.
Os ativistas pró-vida estão se preparando uma batalha difícil. Um observador de longo tempo na ONU disse para Friday Fax de C-Fam que “Em vez de conversar sobre desenvolvimento e fertilidade, o foco da reunião parece ser reduzir a reprodução por meio de abundante acesso a contraceptivos e aborto”.
A Comissão de População e Desenvolvimento ocorrerá em Nova Iorque de 11 a 15 de abril.

CONTROLE POPULACIONAL E HOMOSEXUALISMO

CONTROLE POPULACIONAL E HOMOSEXUALISMO

Resumo: O homossexualismo é um estilo de vida inteiramente compatível com as metas do controle populacional. Os controlistas querem reduzir drasticamente a “produção” de bebês no mundo inteiro. No homossexualismo, não existe a função natural de gerar bebês. Quanto mais homens adotarem o comportamento homossexual, menos bebês haverá no mundo.
Até a década de 1960, não havia no Ocidente comentários sobre casamento gay, concessão do direito de adoção para “casais” gays, direitos especiais para gays, etc. As noticias também não davam nenhuma atenção às pretensões dos ativistas gays, que eram em número tão reduzido que não representavam preocupação alguma.
Entretanto, alguns diziam que se devia promover o homossexualismo a fim de se reduzir a população mundial. De onde estavam vindo essas idéias? Dos controlistas — indivíduos que seguem a ideologia do controle populacional. Entre eles havia importantes autoridades internacionais, banqueiros, militares, políticos, filósofos, etc.

Aborto, controle da natalidade e homossexualismo

Os controlistas querem salvar o mundo. Eles acreditam que a terra não tem capacidade de sustentar uma população tão grande. Sua solução é criar meios, tecnológicos e educativos em massa, a fim de que haja menos pessoas neste mundo. Assim é que eles estão por trás de todos os movimentos modernos eliminadores de seres humanos, do aborto até a eutanásia. Sob a liderança e inspiração de Margaret Sanger, que inventou o termo controle da natalidade e fundou a Federação Internacional de Planejamento Familiar em 1952, os controlistas se lançaram numa campanha sistemática para legalizar o uso de “anticoncepcionais” e o aborto.
A Federação Internacional de Planejamento Familiar, que tem o apoio da ONU, propôs as seguintes estratégias para reduzir o tamanho da população mundial e para que os casais tenham menos filhos:
· Aumento do homossexualismo;
· Crise econômica;
· Estabelecimento de creches;
· Leis que levem as mulheres a trabalhar fora;
· Aborto compulsório para as gravidezes ilegítimas;
· Esterilização compulsória para todos os casais que já têm dois filhos (menos para alguns que teriam permissão especial de ter três);
· Limitar a maternidade a um número reduzido de mulheres;
· Licenças oficiais para se ter filhos.[1]
Sanger, que era teosofista, estava diretamente por trás da criação da pílula anticoncepcional e sua federação teve papel decisivo na legalização do aborto nos EUA. Com a ajuda da ONU, sua federação promove a educação sexual nas escolas, diversidade sexual, contracepção e aborto para adolescentes e jovens do mundo inteiro.
Na década de 1960, os controlistas afirmavam, com o apoio de especialistas médicos envolvidos na mesma causa, que a legalização dos anticoncepcionais reduziria a prática do aborto. Mas o que houve foi o contrário. A contracepção e o aborto acabaram sendo legalizados e suas práticas tiveram um aumento estratosférico, principalmente na Europa, EUA, Canadá e outros países industrializados. O que é irônico é que Sanger era racista e queria que o controle da natalidade livrasse a raça européia branca das outras raças, mas o efeito foi inverso.
Seguindo o exemplo de Sanger e sua federação, os controlistas financiam no mundo inteiro a educação sexual nas escolas, os grupos ambientalistas, os grupos feministas, os grupos homossexuais, a pornografia e qualquer outra coisa que os ajude em suas metas. Para eles, o crescimento da população mundial é uma praga, um câncer.

O evangelho da morte

Os controlistas são capazes de qualquer artimanha. Se, a fim de alcançar seus objetivos de reduzir a população mundial, eles precisarem adotar medidas pioneiras para condicionar as pessoas a aceitarem o sexo entre seres humanos e animais, eles não hesitarão em preparar o terreno social, legal, político e acadêmico. É claro que a propaganda daria ênfase ao termoamor — sexo com animais é a expressão mais pura de amor entre um animal e seu dono, diriam eles. Quem duvida da capacidade dos controlistas de deturpar a palavra amor, é só ver como o relacionamento homossexual foi adulterado de uma justa classificação de perversão sexual para a atual imagem de amor entre pessoas do mesmo sexo.
Embora pareça haver um respeito e consideração pelas crianças hoje, é só na aparência, pois mais recentemente as pesquisas científicas envolvendo o sacrifício de seres humanos durante as fases do desenvolvimento pré-natal são feitas com a desculpa de se criar novas curas. Justifica-se assim então a destruição de uma vida para salvar outra. Todas essas medidas, e outras que virão, têm como único objetivo eliminar mais seres humanos e criar nas pessoas uma mentalidade que não considera a vida humana com valor moral absoluto, exatamente como querem os controlistas.
Os controlistas estão experimentando sucesso enorme. O aborto é hoje legalmente permitido para assassinar milhões de bebês inocentes, em todos os países com tradição evangélica. A tradição cristã de países como Alemanha, Inglaterra, Escócia, EUA e Canadá caiu facilmente diante do evangelho controlista. Os controlistas podem aparentar representar uma ideologia científica, neutra e não religiosa, mas suas raízes religiosas mais importantes só são desconhecidas para os que não estão familiarizados com a história da teosofia.
No século XIX, os teosofistas estavam ativamente envolvidos em campanhas pioneiras de controle da natalidade. As sementes brotaram. A partir do século XX, os controlistas entraram em ação, com muitas organizações espalhadas nos EUA e na Europa, cumprindo os próprios objetivos dos teosofistas. Os frutos desse intenso trabalho só começaram a aparecer em grande escala a partir da década de 1970.
Por que, além do aborto e da pílula anticoncepcional (e também muitos outros métodos de controle da natalidade), os controlistas escolheram o homossexualismo para reduzir a população mundial?
É claro que eles não inventaram o homossexualismo, pois esse comportamento — assim como o adultério, o estupro e o roubo — existe há milhares de anos. Tudo o que eles fizeram foi jogar gasolina nos focos onde havia alguma chama, inflamando os indivíduos estratégicos que contribuiriam para propagar o evangelho homossexual. Assim, o evangelho homossexual juntou-se ao evangelho do aborto, do feminismo e da contracepção. Talvez nem mesmo os teosofistas pioneiros do controle da natalidade imaginassem as repercussões de suas idéias em futuro tão próximo.
Por isso, não se deve estranhar que grupos ambientalistas, feministas, pró-aborto e pró-controle da natalidade apóiem o homossexualismo. O homossexualismo é um estilo de vida inteiramente compatível com as metas do controle populacional. Os controlistas querem reduzir drasticamente a “produção” de bebês no mundo inteiro. No homossexualismo, não existe a função natural de gerar bebês. Quanto mais homens adotarem o comportamento homossexual, menos bebês haverá no mundo.

Ameaçando a família natural

O avanço do movimento homossexual ameaça a maior é única instituição humana responsável pela chegada de mais bebês a este mundo: a família natural. Os bebês, ou mais propriamente a sua eliminação (através de meios tecnológicos que impeçam sua chegada ou que provoquem sua destruição direta) são o principal alvo dos controlistas.
Para colaborar com os controlistas, os ativistas gays querem que seu relacionamento naturalmente estéril seja reconhecido como casamento. Quanto mais homens e mulheres forem seduzidos e enganados para esse estilo de vida, menos bebês nascerão. Ponto para os controlistas.
O reconhecimento do “casamento” homossexual forçará a redefinição do casamento normal e afetará o modo como o governo protege as verdadeiras famílias. Os recursos que poderiam ser distribuídos entre as famílias naturais deverão ser distribuídos igualmente entre as famílias pervertidas e naturalmente estéreis (famílias homossexuais). Uma família gay terá direito aos mesmos direitos, benefícios e privilégios de uma família natural responsável pela criação de filhos.
Casais homossexuais, pelo seu próprio estilo de vida antinatural, só podem ter filhos de um modo antinatural e pervertido: inseminação artificial com outro doador e adoção de filhos de outros casais normais. Sendo reconhecidos como famílias, os “casais” gays terão direito de fazer operação para troca de sexo e para ter meios tecnológicos para poderem ter os bebês que a natureza jamais lhes daria.
Não muitos homossexuais escolherão esse caminho difícil, porém tal escolha implica em gastos imensos. Se o governo tiver de arcar com os custos dessas perversões em seu sistema de saúde, quem mais sairá prejudicado serão as verdadeiras famílias que, tendo e criando filhos, deveriam ser alvos de total prioridade de investimentos — sem mencionar que, como sempre, os cidadãos é que pagarão a conta toda através de impostos. Mas obtendo igualdade legal diante da lei, os “casais” gays receberão tanta atenção e recursos quanto os casais naturais. Os recursos serão igualmente distribuídos tanto para casais naturais, que estão construindo verdadeiras famílias, quanto para casais não naturais, que estão destruindo a importância vital que a família verdadeira tem na manutenção da sociedade através da criação de bebês.
Os recursos da sociedade só deveriam ser investidos em necessidades legítimas, principalmente das famílias. O uso desses recursos para atender às reivindicações dos “casais” gays em busca de inseminação artificial ou outros procedimentos caros saqueará das famílias verdadeiras os recursos tão necessários para sua existência.
Portanto, o casamento homossexual reforçará de modo absoluto as intenções dos controlistas, que querem que o casamento seja visto e considerado inteiramente desvinculado de seu papel como gerador de nova vida. O papel do sexo gay — com prazer sexual (ainda que anormal), porém sem função de gerar bebês — atende perfeitamente a todas as exigências da ideologia controlista.
Para poder acomodar e proteger o casamento gay que a natureza não dotou para gerar bebês, as leis poderão acabar definindo o casamento como uma instituição sem ligação direta com a criação de bebês. Assim, o papel social vital da verdadeira família se perderá no redemoinho da confusão homossexual reinante nas novas leis e imposições sociais.
Ter filhos, dentro do casamento ou não, será apenas mais uma opção. Sendo assim, se o governo precisar intervir para que os casais gays tenham filhos de um modo antinatural (através do sistema de saúde que deverá garantir “direitos” reprodutivos não reconhecidos pela própria natureza), há probabilidade de que o governo venha a intervir para que todos os casais só tenham filhos com permissão do governo. Tudo deverá ser igual para todos.
Tal época ainda não chegou, mas a reestruturação total da família — começando hoje com as preocupantes tentativas para redefinir o que é casamento e família — já é um projeto em andamento dos engenheiros sociais, inclusive da ONU, que nunca menciona os termos marido e esposa em seus atuais documentos.
Seja com o aborto, com a contracepção ou com o homossexualismo, os controlistas estão avançando em seus objetivos de fazer com que menos bebês nasçam. O preço, porém, tem sido a completa perversão de todas as responsabilidades e funções naturais da família.
O que essas criaturas “inteligentes” não enxergam é que, se a família natural sofrer, toda a sociedade sofrerá. O preço final da morte da família natural é a inevitável extinção da sociedade. A sociedade pode viver sem o homossexualismo, sem o aborto, sem a contracepção e sem o feminismo, mas não pode sobreviver por muito tempo sem famílias que geram bebês. A sociedade só é sustentada pelas famílias naturais que têm filhos.

Preço elevado para europeus e americanos

Há outro problema grave com os planos dos controlistas. Eles queriam que o mundo inteiro fosse condicionado por suas idéias, e eles não têm medido esforços para usar a ONU nesse sentido. Contudo, quem mais está seguindo suas idéias de aborto, contracepção e homossexualismo são os europeus e americanos. Para alegria dos controlistas, é imenso o número de europeus e americanos que não querem ter filhos. Quando querem, é apenas um ou no máximo dois.
Para tristeza dos controlistas, os muçulmanos não estão seguindo essas idéias. Suas famílias são grandes. Cada família muçulmana vê a chega de mais bebês como mais muçulmanos para propagar sua religião. Para tristeza dos europeus, o número de muçulmanos na Europa está aumentando sem parar, enquanto o número de europeus só diminui.
Enquanto europeus e americanos e outros estão mergulhados no aborto, contracepção e homossexualismo, para atender aos desejos dos controlistas de menos bebês no mundo, os muçulmanos levam muito a sério a importância de suas famílias e religião.
Cristãos, hindus, budistas, animistas, espíritas e outros religiosos no mundo inteiro estão cedendo em massa às pretensões dos controlistas. Mas os muçulmanos continuam demonstrando uma resistência formidável.
Com a “ajuda” dos grupos pró-aborto, pró-ambientalismo, pró-feminismo e pró-homossexualismo, haverá menos europeus para habitar a Europa. Mas esse espaço vazio não ficará vago por muito tempo. Por causa de seu respeito às suas famílias e à sua religião, os muçulmanos estão tendo muitos bebês, que serão os futuros cidadãos do mundo e alegremente preencherão os lugares vagos deixados pelos europeus e outros.
O jornalista Mark Steyn, do jornal Chicago Sun-Times, comentou: “Os problemas da Europa — seus programas sociais que já estão fora das possibilidades econômicas, sua demografia que já está no leito de morte, sua dependência de números de imigrantes que nenhuma nação estável já conseguiu absorver com sucesso — foram todos criados pela própria Europa. As projeções de alguns especialistas indicam que 40 por cento da população da União Européia será muçulmana no ano 2025. O que já é realidade é que semanalmente mais pessoas freqüentam as orações de sexta nas mesquitas do que os cultos de domingo nas igrejas cristãs”.[2]
Os prognósticos menos pessimistas indicam que em menos de cem anos os muçulmanos serão maioria em grande parte da Europa. Eles só conseguirão dominar a Europa porque nunca se submeteram às políticas de controle populacional. Os europeus de hoje que vivem de acordo com os valores impostos pelos controlistas estão lançando as bases para a futura UEI (União Européia Islâmica).
Por esse e outros motivos, nada temos a agradecer aos controlistas por seus esforços de “salvarem” o mundo do “excesso” de seres humanos. A “salvação” proposta por eles — que trouxe aumento do aborto, do homossexualismo, do sexo livre e do desrespeito ao valor da vida humana — está contribuindo decisivamente para a destruição de muitas famílias e para a redução dos europeus.
Algum dia os muçulmanos serão imensamente gratos por toda a “limpeza” étnica, cultural e religiosa que as idéias de controle populacional estão trabalhando na Europa em nossos dias.

Os homossexuais também sofrerão

As feministas, os ambientalistas e os homossexuais não percebem que são manipulados pelos controlistas.
Hoje, os ativistas gays atacam os Cristianismo e a Bíblia, que condena claramente os atos homossexuais. Eles atacam a próprio livro que apresenta a única Pessoa que pode livrar um homem do homossexualismo. Eles colaboram intensamente com os controlistas para livrar o mundo do Cristianismo, redefinir a família tradicional e reduzir a população mundial.
O Evangelho de Jesus Cristo oferece gratuitamente libertação para os prisioneiros do homossexualismo. A religião muçulmana não oferece esperança alguma para eles.
Se algum dia os muçulmanos realmente se tornarem maioria na Europa, as leis muçulmanas se tornarão leis nacionais e os praticantes do homossexualismo sofrerão tudo o que os homossexuais sofrem em países muçulmanos: castigos duros e morte. Aí a futura minoria européia na Europa, inclusive os homossexuais, sentirá a diferença entre Cristianismo e islamismo.
A Europa ainda vai sentir saudades dos cristãos e seus valores.
Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia.